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Rio falou com BNDES sobre venda de empresa de água e esgoto

Segundo o secretário do Programa de Parcerias de Investimento, o governo fluminense procurou o BNDES para modelar venda da Cedae


	Sede do BNDES: sugestão do governo do Rio prevê a divisão da companhia estadual em quatro empresas
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Sede do BNDES: sugestão do governo do Rio prevê a divisão da companhia estadual em quatro empresas (.)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 16h44.

Rio de Janeiro - O governo do Rio de Janeiro procurou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para estudar uma modelagem para uma possível privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), afirmou o secretário do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), Moreira Franco, nesta sexta-feira.

Segundo ele, a sugestão do governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles, encaminhada ao banco, prevê a divisão da companhia estadual em quatro empresas. Moreira não soube explicar se todas as quatros seriam privatizadas.

"Conversei com o governador Dornelles que me relatou uma conversa que teve com a presidente do BNDES (Maria Silvia Bastos) no sentido de BNDES e governo do Estado construírem uma modelagem para que a Cedae seja concessionada", disse Franco a jornalistas, durante evento da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

"A expectativa, segundo ele me disse (Dornelles) é de realizar a concessão da Cedae dividida em quatro áreas”, acrescentou.

A ideia seria dividir a empresa por áreas de atuação e depois analisar a viabilidade da privatização dessas unidades.

A discussão sobre a privatização da Cedae divide opiniões no Estado.

Enquanto o governador em exercício é favorável à venda da empresa como forma de enfrentar a crise financeira, alguns secretários e o governador licenciado, Luiz Fernando Pezão, seriam contra por acharem que a empresa tem potencial de crescimento e que água e saneamento serão bons negócios no futuro. Pezão está licenciado do governo desde março para se tratar de um câncer de origem óssea.

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