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Rio de Janeiro registra quinta morte por febre amarela no estado

Exames laboratoriais feitos pela Fiocruz confirmam 14 casos da doença em todo o estado e mais duas mortes: uma em Macaé e uma em Silva Jardim

Febre amarela: o governo tem como meta imunizar toda a população elegível no estado até o fim do ano, cerca de 12 milhões de pessoas (André Borges/Agência Brasília/Divulgação)

Febre amarela: o governo tem como meta imunizar toda a população elegível no estado até o fim do ano, cerca de 12 milhões de pessoas (André Borges/Agência Brasília/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 15 de maio de 2017 às 19h11.

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou hoje (15) que subiu para cinco o número de mortes por febre amarela no estado.

Exames laboratoriais feitos pela Fundação Oswaldo Cruz confirmam 14 casos da doença em todo o estado e mais duas mortes: uma em Macaé, norte fluminense, e uma em Silva Jardim, região da Baixada Litorânea.

Dos 65 municípios do Rio de Janeiros considerados mais vulneráveis ao contágio da febre amarela, 55 tiveram disponibilizadas doses em quantidade suficiente para imunização do público-alvo - entre elas, Macaé e Silva Jardim.

São quase 5 milhões de doses da vacina disponibilizadas para os 92 municípios fluminenses.

Os municípios prioritários, de acordo com a avaliação do cenário epidemiológico, que ainda não receberam novas remessas de vacinas são: Arraial do Cabo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Magé, Petrópolis, Resende, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Teresópolis e Três Rios.

Desde janeiro, 7,7 milhões de doses foram distribuídas aos 92 municípios do estado, atendendo à estratégia de priorizar as cidades mais vulneráveis.

O governo tem como meta imunizar toda a população elegível no estado até o fim do ano, cerca de 12 milhões de pessoas.

Ainda segundo a secretaria, a estratégia de vacinação em cada cidade deve ser definida por cada uma das 92 prefeituras, observando a disponibilidade de doses pelo Ministério da Saúde, a capacidade operacional - como número de postos e de pessoal capacitado para o trabalho -, além do armazenamento correto das doses, para que não haja perda de vacinas.

O público-alvo para receber as doses é formado por crianças a partir de 9 meses e adultos de até 59 anos.

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