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Rio 11ºC graus? Capital fluminense tem manhã mais fria do ano nesta quarta; veja temperatura

Alerta de ressaca segue até quinta-feira, com ondas que invadiram o Leblon e danificaram propriedades

Rio de Janeiro: Com a frente fria persistente, a previsão é de que a temperatura não ultrapasse os 22°C durante o dia (Bildagentur-online/Universal Images Group/Getty Images)

Rio de Janeiro: Com a frente fria persistente, a previsão é de que a temperatura não ultrapasse os 22°C durante o dia (Bildagentur-online/Universal Images Group/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 30 de julho de 2025 às 08h57.

Última atualização em 30 de julho de 2025 às 08h58.

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Rio de Janeiro registrou nesta quarta-feira, 30, o dia mais frio de 2025. A estação meteorológica do Inmet em Jacarepaguá, na Zona Oeste, marcou 10,1°C às 7h, quebrando o recorde anterior de 10,2°C, que havia sido registrado no início do mês .

Com a frente fria persistente, a previsão é de que a temperatura não ultrapasse os 22°C durante o dia.

Ressaca invade a orla carioca e causa danos

Além da queda de temperatura, a frente fria trouxe ressaca ao litoral carioca, com ondas que chegaram a atingir até 4 metros. A Marinha emitiu um alerta de ressaca, que se estende até a noite desta quinta-feira, 31.

A força do mar foi tão intensa que provocou danos em várias áreas da cidade. O calçadão da Zona Sul foi invadido pelas ondas, e uma das imagens mais impactantes foi registrada na Avenida Delfim Moreira, no Leblon, onde o mar danificou o portão de um prédio, deslocou um carro estacionado e até arrastou equipamentos de ginástica fixados no calçadão.

A Avenida precisou ser fechada para limpeza.

A força das ondas não parou por aí. A Ciclovia Tim Maia, uma das mais emblemáticas da cidade, foi fechada preventivamente. A estrutura, que já havia desabado duas vezes devido a ressacas anteriores, segue sob monitoramento. Mesmo com os alertas, ciclistas continuaram a circular pela área interditada.

A onda de frio, somada ao alerta de ressaca, traz um desafio extra à cidade. O Corpo de Bombeiros, que já registrou mais de 15 mil intervenções em afogamentos no estado até julho deste ano, reforçou o apelo para que a população evite frequentar a orla e os mirantes durante o período de alerta. "Em momentos como este, a segurança deve vir em primeiro lugar", ressaltou um representante da corporação.

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