Brasil

Ricardo Barros deixa Saúde e dá início à reforma ministerial

ÀS SETE - A partir de hoje, até 7 de abril, maior parte da dança de cadeiras ministerial acontecerá; o ministro da saúde é o primeiro a mudar de cargo

Barros: ele vai tentar tornar-se o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Barros: ele vai tentar tornar-se o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2018 às 07h11.

Última atualização em 26 de março de 2018 às 07h26.

A reforma ministerial do governo Michel Temer deve começar a acontecer nesta segunda-feira. Embora alguns ministros já tenham saído de seus cargos com vistas às eleições de outubro, a maior parte da dança de cadeiras ministerial acontece de hoje até o dia 7 de abril, data máxima para desincompatibilização.

Às Sete – um guia rápido para começar seu dia

Leia também estas outras notícias da seção Às Sete e comece o dia bem informado:

O primeiro dessa leva a sair do cargo é Ricardo Barros (PR/PR), que vai tentar tornar-se o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso ao mesmo tempo em que foca uma maior parte do seu tempo no seu estado, o Paraná. Ele deve tentar a reeleição para a Câmara.

Ainda durante a semana, outro ministro que se desincompatibiliza é Maurício Quintella (PR-AL), dos Transportes. Quintella, inclusive, se aliou com o senador Renan Calheiros (MDB), crítico contundente do governo de Michel Temer, para ser um dos candidatos ao Senado na chapa emedebista em Alagoas. O outro postulante é o próprio Calheiros, enquanto Calheiros Filho tentará a reeleição ao governo do estado.

"Alguns ministros já querem passar a Páscoa fazendo campanha", afirmou na semana passada o ministro da secretaria de governo, Carlos Marun (MDB-MS).

Além de Quintella e Barros, outros nove nomes devem muito provavelmente deixar os ministérios nos próximos dias: Marx Beltrão (Turismo), Sarney Filho (Meio Ambiente), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Leonardo Picciani (Esporte), Osmar Terra (Desenvolvimento Social), Mendonça Filho (Educação) e Helder Barbalho (Integração Nacional).

Henrique Meirelles (Fazenda) e Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações) ainda não bateram o martelo, mas também podem sair. Ainda há dúvidas sobre o que fará Aloysio Nunes (Itamaraty).

Os substitutos devem ser tudo, menos o time de primeira linha que no início Temer prometeu para as principais pastas. Brasília deve viver semanas de negociações intensas no submundo dos partidos.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame HojeMichel TemerMinistério da SaúdereformasSUS

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas