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Rever Plano Diretor é desafio de Haddad na Câmara

Além de mudar o Plano Diretor, o novo prefeito pretende aprovar no Legislativo uma nova Lei de Zoneamento e a Operação Urbana Lapa-Brás


	O novo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, durante a cerimônia de posse na Câmara 
 (Marcelo Camargo/ABr)

O novo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, durante a cerimônia de posse na Câmara  (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 09h07.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que a mudança nas leis do Plano Diretor é o principal desafio a ser enfrentado na relação do Executivo municipal com o Legislativo.

O prefeito disse acreditar que o modelo de desenvolvimento paulistano dos últimos 50 anos, que viria desde a gestão do prefeito Prestes Maia, se esgotou.

"Temos de repensar o desenvolvimento da cidade. E não vai aqui crítica aos que passaram. Ao contrário, é reconhecimento de que, se não fosse feito por nós, teria de ser feito por outro prefeito. A ideia é de que temos de rever a legislação urbana, começando pelo Plano Diretor, dar para a cidade uma visão de futuro, que faça o morador se sentir confortável para viver em uma cidade que funciona cada vez melhor."

A Câmara Municipal, segundo o prefeito, pode aprovar um conjunto de reformas e de leis de que "apontem para uma visão de futuro de longo prazo para a cidade de São Paulo". Além de mudar o Plano Diretor, o novo prefeito pretende aprovar no Legislativo uma nova Lei de Zoneamento e a Operação Urbana Lapa-Brás.

Considerada a aposta principal para mudar o eixo de desenvolvimento da cidade, a ideia é apresentar o pacote de medidas ainda neste ano para os vereadores. "Todos os governantes querem fazer mais do que os outros fizeram. É assim que funciona a democracia para o bem. Mas não basta ser mais no quantitativo. São Paulo precisa de uma reforma urbana para reordenar o seu desenvolvimento."

Na Câmara Municipal, onde esteve para ser oficialmente empossado antes da cerimônia de troca de faixa na Prefeitura, Haddad disse ainda que os seus secretários vão ouvir respeitosamente os 55 vereadores, até mesmo os da oposição, para mostrar a qualidade de alguns projetos a serem apresentados pelo Executivo. E cobrou a necessidade de um Legislativo combativo. 

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