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Revelações devem ser analisadas com "cautela", diz senador

Fernando Bezerra, líder do PSB no Senado, disse que a bancada se reunirá para discutir a permanência do partido na base aliada do governo

Fernando Bezerra: "Tem de se refletir sobre todo conjunto. Ontem tínhamos parte das informações, hoje temos novas informações, temos que refletir sobre isso e fazer esclarecimento" (Divulgação/Ministério da Integração Nacional/Divulgação)

Fernando Bezerra: "Tem de se refletir sobre todo conjunto. Ontem tínhamos parte das informações, hoje temos novas informações, temos que refletir sobre isso e fazer esclarecimento" (Divulgação/Ministério da Integração Nacional/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de maio de 2017 às 17h38.

Brasília - O líder do PSB no Senado, Fernando Bezerra (PE), avaliou que o pronunciamento do presidente Michel Temer nesta quinta-feira, 18, foi "positivo", porém as novas informações reveladas nesta sexta-feira, 19, com a quebra de sigilo da delação da JBS, precisam ser analisadas com "cautela e prudência" pelo partido.

Bezerra disse que a reunião da bancada no Senado para discutir a permanência da legenda na base aliada do governo está mantida para a próxima segunda-feira.

Ele ponderou que os parlamentares querem ter todas as informações antes de tomar uma decisão.

"Tem de se refletir sobre todo conjunto. Ontem tínhamos parte das informações, hoje temos novas informações, temos que refletir sobre isso e fazer esclarecimento."

Bezerra afirmou que a bancada, composta por sete senadores, vai levar em consideração o posicionamento definido neste sábado durante a reunião da Comissão Executiva Nacional do partido, às 10h, agendada pelo presidente Carlos Siqueira.

"Está todo mundo conversando, não temos uma posição final. Vamos ver como será a decisão amanhã", declarou o líder da sigla no Senado.

O parlamentar é pai do ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho (PSB-PE).

Ontem, Siqueira pediu para que ele deixe o cargo ministerial imediatamente, por considerar que o governo "acabou" após a divulgação da notícia de que Temer foi gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, supostamente orientando a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Bezerra disse que a saída do ministro ainda está sendo avaliada.

 

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