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Reunião termina sem acordo e metroviários devem parar

Uma nova reunião no TRT está marcada entre as duas partes para as 11 horas desta quarta-feira, último encontro antes da assembleia definitiva sobre a greve


	Metrô: o Metrô não aumentou a proposta de reajuste salarial aos metroviários
 (Metrô de São Paulo/ Divulgação)

Metrô: o Metrô não aumentou a proposta de reajuste salarial aos metroviários (Metrô de São Paulo/ Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 20h10.

São Paulo - Mesmo com a presença do secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a audiência de conciliação entre metroviários e o Metrô avançou pouco na tarde desta segunda-feira, 2, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Segunda Região, no central da capital paulista. Com isso, a tendência é de greve da categoria na quinta-feira, 5.

Uma nova reunião no TRT está marcada entre as duas partes para as 11 horas desta quarta-feira. Será o último encontro antes da assembleia definitiva do Sindicato dos Metroviários, marcado para o fim da tarde, quando será votada a paralisação da categoria.

O presidente da entidade, Altino de Melo Prazeres Júnior, afirmou que as expectativas de avanço nas negociações foram frustradas na audiência desta segunda-feira.

Isso, porque o Metrô não aumentou a proposta de reajuste salarial aos metroviários, que continuou nos 7,8% oferecidos na semana passada.

O secretário Fernandes, à frente da pasta que controla o Metrô, falou que sua presença simboliza o interesse do governo do Estado em evitar a greve.

A desembargadora Ivani Contini Bramante cobrou o secretário ao fim da sessão. "Tenha empenho especial para que tudo dê certo", disse, afirmando ainda que espera uma proposta de reajuste maior por parte do Metrô na próxima negociação.

Na semana passada, o TRT sugeriu que a empresa ofereça um reajuste salarial de 9,5%, patamar que os metroviários ainda consideram insuficiente.

A categoria indica que haverá greve na quinta-feira, uma semana antes da abertura da Copa do Mundo em São Paulo, caso o Metrô não pratique um aumento maior do que 10%. Inicialmente, os trabalhadores pediam 35,4%.

O sindicato também se mostrou disposto a trabalhar normalmente durante a greve caso o governo os autorize a liberar as catracas nesse dia, para que a população não seja prejudicada. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), no entanto, descartou essa hipótese na última semana.

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