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Reunião da CPI a portas fechadas revolta população

Policiais militares, equipados com escudos, bloqueiam os acessos à entrada da Câmara de Vereadores do Rio


	Manifestantes que ocupam a Câmara Municipal protestando contra a composição da CPI dos Ônibus: eles tiveram autorização para assistir à reunião
 (Tânia Rego/ABr)

Manifestantes que ocupam a Câmara Municipal protestando contra a composição da CPI dos Ônibus: eles tiveram autorização para assistir à reunião (Tânia Rego/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 11h48.

Rio - A reunião entre membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus nesta quinta-feira, 15, ocorreu a portas fechadas para a população, o que gerou revolta do lado de fora da Câmara de Vereadores do Rio. Policiais militares, equipados com escudos, bloqueiam os acessos à entrada do prédio, na Cinelândia (centro da capital fluminense).

Ao dar inicio à reunião, o presidente da comissão, Chiquinho Brazão (PMDB) convidou o vereador Eliomar Coelho (PSOL), que propôs a CPI, a se sentar à mesa.

Coelho recusou, afirmando que não participaria da sessão por "não encontrar legitimidade" nas ações dos outros quatro membros, e pelo fato da sociedade não poder participar. Brazão tentou impedi-lo de falar, dando inicio à sessão. Em seguida, Coelho se retirou da sala.

Os cerca de dez manifestantes que ocupam a Câmara desde sexta-feira, 9, tiveram autorização para assistir à reunião, que aconteceu na sala do cerimonial. Em protesto, eles colocaram faixas pretas na boca, como forma de manifestar inconformismo com o que consideram uma censura por parte da presidência da CPI.

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