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Retenção de peixes na piracema em MT ultrapassa em 360% a de 2016

Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, mais de uma tonelada de pescado irregular foi apreendida

Pesca: durante a piracema só será permitida a pesca de subsistência, praticada artesanalmente por populações ribeirinhas ou tradicionais (FLAVIO CANALONGA/VEJA)

Pesca: durante a piracema só será permitida a pesca de subsistência, praticada artesanalmente por populações ribeirinhas ou tradicionais (FLAVIO CANALONGA/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de novembro de 2017 às 09h44.

Em 45 dias de piracema - período de reprodução dos peixes, em que a pesca é proibida - em Mato Grosso, o volume de apreensões já é 360% maior do que no mesmo período do ano passado.

Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, mais de uma tonelada de pescado irregular foi apreendida. O total de multas aplicadas ultrapassa R$ 93 mil.

Durante a piracema só será permitida a pesca de subsistência, praticada artesanalmente por populações ribeirinhas ou tradicionais, como garantia de alimentação familiar.

A cota diária para esses pescadores será de 3 quilos e um exemplar de qualquer peso, respeitando os tamanhos mínimos de captura estabelecidos em lei. Estão proibidos o transporte e a comercialização de pescado oriundo da subsistência.

A modalidade pesque e solte ou pesca por amadores também estará proibida nos rios de Mato Grosso. Quem desrespeitar a legislação pode ter o pescado e equipamentos apreendidos, além de levar multa que varia de R$ 1 mil a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20 por quilo de peixe encontrado.

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