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Resultado do STF reafirmou que todos são iguais perante a lei, diz Marina

Marina já tinha defendido publicamente, em outros momentos, a manutenção do entendimento de prisão após segunda instância

Marina Silva: "Para seguirmos adiante, é imperativo conjugar a aplicação das penas em segunda instância e o fim do foro privilegiado" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Marina Silva: "Para seguirmos adiante, é imperativo conjugar a aplicação das penas em segunda instância e o fim do foro privilegiado" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de abril de 2018 às 15h56.

São Paulo - Ex-senadora petista e ex-ministra do Meio Ambiente de Luiz Inácio Lula da Silva, a presidenciável da Rede, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira, 5, que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de negar habeas corpus a Lula, reafirmou que todos são iguais perante a lei.

Lula foi condenado a 12 anos e um mês na segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, e entrou com um habeas corpus para impedir sua prisão. Na madrugada desta quinta, o plenário do STF decidiu, por 6 votos a 5, negar o pedido de defesa do ex-presidente.

"O resultado do julgamento reiterou o preceito constitucional da igualdade de todos perante a lei. Para seguirmos adiante, é imperativo conjugar a aplicação das penas em segunda instância e o fim do foro privilegiado, que tem servido como refúgio para que não haja punição dos investigados em graves crimes de corrupção", disse a pré-candidata nas redes sociais.

Marina já tinha defendido publicamente, em outros momentos, a manutenção do entendimento de prisão após segunda instância. Os advogados de Lula insistem que a determinação é inconstitucional.

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