Brasil

Resultado do laudo "surpreendeu-me", diz Jefferson

Em laudo, médicos concluíram que, "do ponto de vista oncológico", não é "imprescindível" a permanência do ex-deputado Roberto Jefferson em casa ou em hospital


	Roberto Jefferson: Jefferson, delator do mensalão, foi condenado a sete anos de prisão
 (Rose Brasil/Agência Brasil)

Roberto Jefferson: Jefferson, delator do mensalão, foi condenado a sete anos de prisão (Rose Brasil/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 14h22.

Rio - O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) questionou o resultado do laudo da junta médica que descarta a necessidade de prisão domiciliar. Jefferson, delator do mensalão, foi condenado a sete anos de prisão.

No laudo, os médicos concluíram que, "do ponto de vista oncológico", não é "imprescindível" a permanência do ex-deputado em casa ou em hospital. Jefferson fez uma cirurgia para tirar um tumor no pâncreas, em 2012.

"Surpreendeu-me, porque o assunto pra mim estava encerrado. Quem leu entrevista recente minha à 'Folha' viu que eu já afirmara que eu não tinha mais a doença. Meus problemas de saúde hoje são decorrentes da cirurgia à qual me submeti para a retirada do tumor no ano passado", escreveu Jefferson em seu blog, nesta segunda-feira, 9.

Ao comentar o resultado, o advogado do ex-parlamentar, Marcos Pinheiros de Lemos, disse que ainda iria analisar o teor do documento, mas que esperava uma avaliação mais ampla de seu cliente. "Uma análise do ponto de vista oncológico é muito restrita. Tinha que ter uma visão médica", afirmou.

O laudo elaborado pelos médicos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) será usado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, definir qual será o regime de prisão de Jefferson.

Acompanhe tudo sobre:MensalãoPolítica no BrasilPrisões

Mais de Brasil

CNU 2025: pedidos de isenção da taxa de inscrição vão até terça-feira

Manifestação em ponto clássico de Ipanema critica presença do Irã na Cúpula dos Brics

PT avalia adiar anúncio de novo presidente nacional após decisão que cancelou votação em Minas

Marina Silva volta ao Congresso depois de ser ofendida em duas comissões