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Restos mortais de vítimas devem ser identificados até amanhã

Restos mortais de Eduardo Campos e das outras vítimas do acidente ocorrido em Santos poderão ser identificados até sábado, segundo legistas


	Eduardo Campos: Campos e outras 6 pessoas faleceram
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Eduardo Campos: Campos e outras 6 pessoas faleceram (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 13h56.

São Paulo - Os restos mortais do candidato à Presidência Eduardo Campos e das outras seis vítimas do acidente aéreo ocorrido na quarta-feira em Santos poderão ser identificados até sábado, informaram nesta sexta-feira as autoridades legistas do estado de São Paulo.

"Os primeiros resultados dos exames de DNA das vítimas estarão prontos no sábado", informou em comunicado o diretor do Instituto Médico Legal de São Paulo, Ivan Miziara.

Campos, que era candidato à Presidência pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), será velado no Palácio das Princesas, sede do governo de Pernambuco, segundo o previsto pelas autoridades do estado, onde o líder foi governador.

A família do falecido dirigente espera poder sepultar os restos do ex-governador de Pernambuco, de 49 anos, no domingo no cemitério de Santo Amaro, em Recife, com a presença das máxima autoridades do arco político do país.

No entanto, todos os prazos dependem da decisão das autoridades uma vez que terminem os trabalhos de reconhecimento genético dos restos das vítimas.

Uma equipe de 30 peritos legistas trabalha no Instituto Médico Legal de São Paulo na identificação genética de Campos e das outras seis pessoas que morreram com a queda do avião Cessna no qual viajavam na manhã da quarta-feira.

A aeronave caiu em um bairro residencial da cidade de Santos por causas que ainda desconhecidas.

Uma equipe dos bombeiros continua trabalhando em Santos na busca de restos humanos e destroços da aeronave.

"Estamos em busca de micropedaços que possam estar entre os escombros", informou o capitão de bombeiros Marcos Palumbo.

O falecimento de Campos em plena campanha eleitoral causou impacto no mundo político do país.

O PSB deve definir se a companheira de chapa de Campos, a ex-ministra e ex-senadora Marina Silva, assumirá a candidatura presidencial, uma opção que é apoiada pela família do falecido dirigente.

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