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Resposta às críticas injustas da imprensa não pode ser censura, diz Moro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou que críticas de "baixo nível" falam mais sobre o ofensor do que sobre ele

Moro se mostrou contrário a censura, apesar da liberdade de imprensa abranger "ameaças" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Moro se mostrou contrário a censura, apesar da liberdade de imprensa abranger "ameaças" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de maio de 2019 às 14h16.

São Paulo  — Ao comentar no Twitter sugestões que tem recebido, inclusive de um promotor de Justiça, para tomar providências contra "declarações ofensivas" a ele dirigidas durante recente evento político-partidário, o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) repudiou enfaticamente a censura.

"Sou daqueles que ainda acreditam na liberdade de expressão e na de imprensa. Para o ex-juiz da Lava Jato "declarações de baixo nível falam mais sobre o ofensor do que sobre mim".

"A resposta às críticas injustas da imprensa ou das redes sociais não pode jamais ser a censura ou o controle da palavra", recomenda. "Deve ser o aprofundamento do debate, o livre intercâmbio da ideias. O esclarecimento e não o silêncio."

O ministro ressaltou. "Claro, tal liberdade não abrange ameaças. Não significa também que concordo com excessos ou ofensas a quem quer que seja, mas apenas que, para essas, não acredito que o remédio seja a censura."

Moro destacou em sua conta no Twitter, neste domingo, 5. "No ponto, bom lembrar que não fosse a vitória eleitoral do Pr Jair Bolsonaro, estaríamos hoje sob 'controle social' da mídia e do Judiciário e que estava expresso no programa da oposição 'democrática'.

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