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Reservas internacionais ultrapassam a marca dos US$ 300 bi

No fim de 2010, montante havia chegado em US$ 288,57 bilhões

Sede do BC: ritmo de intervenções do órgão no câmbio aumentou

Sede do BC: ritmo de intervenções do órgão no câmbio aumentou

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2011 às 16h54.

Brasília – As reservas internacionais ultrapassaram ontem (9) a marca simbólica de US$ 300 bilhões, de acordo com o Banco Central (BC). É a primeira vez na história do país que o volume de divisas internacionais alcança esse patamar. O valor exato, divulgado pelo BC, é de US$ 300,271 bilhões, mais de meio trilhão de reais.

As reservas no encerramento de 2010 estavam em US$ 288,57 bilhões. De lá para cá a autoridade monetária foi induzida a comprar mais dólares no mercado à vista e a contratar operações de compra no mercado futuro (swap cambial reverso) com o objetivo de conter a desvalorização da moeda norte-americana ante o real.

Houve, portanto, um aumento expressivo do ritmo de intervenções do BC no mercado de câmbio, o que explica, em parte, a entrada de mais US$ 11,7 bilhões nas reservas só neste início de ano. Com a forte entrada de dólares de investidores internacionais, que querem se beneficiar das altas taxas de juros brasileiras, o BC comprou US$ 10,82 bilhões no mercado à vista até o último dia 4.

O aumento das reservas vende, para a comunidade financeira internacional, a imagem de fortalecimento de liquidez interna e dá respaldo para o enfrentamento de crises, como ataques especulativos contra a moeda nacional ou como a crise que atingiu todas as economias mundiais a partir de setembro de 2008. Mas manter esse volume expressivo de reservas, porém, importa em um custo de carregamento alto, pois aumentou a dívida pública em cerca de US$ 24 bilhões no ano passado com a emissão de títulos e o consequente pagamento das taxas de comissão.

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