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Reprovação ao governo Temer sobe para 55%, diz CNI/Ibope

Ainda segundo a pesquisa divulgada hoje, 73 por cento dos brasileiros desaprovam a maneira de governar do presidente

Michel Temer: aprovação ao governo ficou em 10 por cento, ante 13 por cento em dezembro (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: aprovação ao governo ficou em 10 por cento, ante 13 por cento em dezembro (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 31 de março de 2017 às 11h21.

Última atualização em 31 de março de 2017 às 11h47.

Brasília - A reprovação ao governo do presidente Michel Temer subiu para 55 por cento em março ante 46 por cento em dezembro do ano passado, de acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira, que apontou ainda desaprovação de 73 por cento à maneira de governar de Temer, contra 64 por cento no levantamento passado.

A aprovação ao governo ficou em 10 por cento, ante 13 por cento em dezembro, enquanto aqueles que consideram o governo regular somaram 31 por cento, contra 35 por cento, segundo o levantamento.

O número daqueles que disseram aprovar a forma de governar de Temer também recuou, para 20 por cento, ante 26 por cento no fim de 2016. Assim como caiu o percentual das pessoas que afirmaram confiar no presidente: 17 por cento agora ante 23 por cento em março. Os que não confiam em Temer passaram de 72 por cento para 79 por cento.

Entre as áreas de atuação do governo, 85 por cento disseram desaprovar as ações e políticas adotadas em relação aos impostos, e 72 por cento não aprovam as ações de combate à inflação.

A pesquisa também questionou os entrevistados a respeito de comparação do governo Temer com a gestão anterior, de Dilma Rousseff, e 41 por cento disseram considerar a atual administração pior que a da petista.

Para 18 por cento o atual governo é melhor que o passado, enquanto 38 por cento disseram considerar ambos iguais.

Entre as notícias mais lembradas pela população, segundo o levantamento, a primeira posição ficou com as discussões sobre a reforma da Previdência, sendo citada por 26 por cento dos entrevistados, à frente de notícias relacionadas à Lava Jato e investigações de corrupção na Petrobras (9 por cento).

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 126 municípios entre 16 e 19 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

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