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Representação do PMDB será decidida por Dilma, diz Temer

O presidente da República em exercício disse que o partido terá "representação" na nova composição ministerial, mas quem vai decidir o assunto será Dilma


	O vice-presidente Michel Temer (PMDB)
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 22h03.

O presidente da República em exercício, Michel Temer, disse hoje (28) que o PMDB terá "representação" na nova composição ministerial, mas quem vai decidir o assunto será a presidente Dilma Rousseff, que retorna esta noite ao Brasil, após participar da Assembleia-Geral das Nações Unidas e da Cúpula sobre Desenvolvimento Sustentável, em Nova York.

Temer conversou há pouco com a imprensa, ao sair do gabinete da Vice-Presidência da República, no Palácio do Planalto. Questionado se "cabe todo mundo" do PMDB no governo, o vice respondeu: "Todo mundo não, porque o PMDB é muito grande. Na verdade, haverá representação de todos. A presidente é que está decidindo isso. Vai decidir da melhor maneira", disse Temer, que é presidente nacional do partido.

O vice-presidente disse que não manteve contato com Dilma nos dias em que ela esteve nos Estados Unidos. "Não conversei nada", afirmou.

Temer disse que recebeu telefonema do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, após reportagem publicada nesta segunda-feira (28) pelo jornal Folha de S.Paulo, sobre a tentativa do ministro de recriar o Partido Liberal.

A estratégia de Kassab, segundo o jornal, seria adiar a sanção da lei para que ele pudesse articular a migração de parlamentares para o PL, caso a criação do partido seja aprovada nesta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com a matéria, o ministro estaria atuando para formar um bloco governista no Congresso Nacional para rivalizar com o PMDB e esvaziar o movimento pró-impeachment.

"Houve uma notícia e ele disse que não tem nada a ver com aquilo, que o objetivo não é esse. O objetivo é de colaborar com o governo, simplesmente isso. Acho que esta é a intenção verdadeira do ministro Kassab", disse Temer.

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