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Renda do empregador cai 18,6% em 10 anos, diz Censo

Entre os empregadores, o rendimento médio real mensal do trabalho principal foi reduzido de R$ 6.138 para R$ 4.994, queda de 18,6%.


	IBGE: enquanto o rendimento médio real dos empregados ocupados aumentou entre 2000 e 2010, a renda dos empregadores encolheu
 (Getty Images)

IBGE: enquanto o rendimento médio real dos empregados ocupados aumentou entre 2000 e 2010, a renda dos empregadores encolheu (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 10h32.

Rio - Enquanto o rendimento médio real dos empregados ocupados aumentou entre 2000 e 2010, a renda dos empregadores encolheu, segundo dados do Censo Demográfico, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os empregadores, o rendimento médio real mensal do trabalho principal foi reduzido de R$ 6.138 para R$ 4.994, uma queda de 18,6%.

"Não tem uma explicação de por que reduziu", disse Vandeli Guerra, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. "Mas a proporção de empregadores é pequena na população ocupada", lembrou.

Já a renda média dos empregados aumentou em 15,8%, de R$ 1.018 em 2000 para R$ 1.179 em 2010. Como resultado, no total do País, o valor do rendimento médio real mensal de todos os trabalhadores ocupados passou de R$ 1.234 em 2000 para R$ 1.292 em 2010, alta de 4,7%.

Entre as categorias de trabalhadores, o destaque foram os militares e funcionários públicos estatutários, que tiveram um ganho real de 40,9% no rendimento médio mensal. Em segundo lugar na lista com maior ganho de renda, figuraram os trabalhadores domésticos com carteira de trabalho assinada (33,9%) e sem carteira assinada (27,2%).

Em 2010, os maiores salários foram pagos pelos Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais: R$ 4.180. Mas a atividade representa apenas 0,005% dos trabalhadores ocupados, esclareceu Vandeli.

Já os piores rendimentos médios mensais foram registrados pelos trabalhadores ocupados nos serviços domésticos (R$ 479) e atividades ligadas à agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (R$ 744).

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