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Renda ajuda venda no varejo a superar previsões

Rio de Janeiro - As vendas no varejo brasileiro aumentaram acima do previsto em fevereiro, refletindo o nível de aquecimento da economia brasileira no começo do ano, segundo avaliou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. As vendas avançaram 1,6 por cento em fevereiro ante janeiro, segunda taxa positiva seguida, e cresceram […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 14h16.

Rio de Janeiro - As vendas no varejo brasileiro aumentaram acima do previsto em fevereiro, refletindo o nível de aquecimento da economia brasileira no começo do ano, segundo avaliou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

As vendas avançaram 1,6 por cento em fevereiro ante janeiro, segunda taxa positiva seguida, e cresceram 12,3 por cento ante igual mês de 2009, maior variação em dois anos.

Economistas consultados pela Reuters previam um crescimento mês a mês de 0,6 por cento e uma elevação anual de 10 por cento.

"Sem dúvida temos, após esses dois meses, um crescimento mais consistente do comércio", disse a jornalistas o economista do IBGE Reinaldo Pereira. "Esses números mostram que a crise ficou para trás, já saímos dela."

Ele ressaltou também que o resultado anual foi em grande parte inflado pela base de comparação mais fraca em fevereiro de 2009, quando o país era atingido pela crise financeira mundial.

Segundo Pereira, o poder de compra do trabalhador e os incentivos fiscais dados pelo governo foram o motor do crescimento das vendas em fevereiro.

De janeiro para fevereiro as vendas cresceram em 8 das 10 atividades pesquisadas, enquanto na comparação com o mesmo mês de 2009 a expansão foi generalizada, de acordo com o IBGE.

Na comparação com janeiro, os destaques de alta foram Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,9 por cento) e Tecidos, vestuário e calçados (3,4 por cento. Ano a ano, as maiores altas foram de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11,5 por cento) e Móveis e eletrodomésticos (22,2 por cento).

O segmento de super e hipermercados respondeu por quase 48 por cento do crescimento anual de 12,3 por cento. O setor cresceu 3 por cento sobre janeiro, a maior variação desde setembro de 2007.

Na análise do varejo ampliado, que inclui mais setores, a venda de veículos saltou 16 por cento, incentivada pela redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O segmento de material de construção, que também foi estimulado pelo IPI menor, aumentou as vendas em 15,1 por cento, maior taxa desde julho de 2008.

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