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Renan minimiza reajustes no Judiciário e Bolsa Família

O presidente do Senado, Renan Calheiros, minimizou o impacto dos reajustes de salário do Judiciário e aumento no Bolsa Família nas contas públicas


	Renan Calheiros: aumentos de gastos já estavam previstos e terão impacto mínimo nas contas, segundo presidente do Senado
 (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Renan Calheiros: aumentos de gastos já estavam previstos e terão impacto mínimo nas contas, segundo presidente do Senado (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2016 às 12h33.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), minimizou, nesta quinta-feira, 30, o reajuste dos salários dos servidores do Judiciário e do Ministério Público da União (MPU), aprovado ontem pela Casa. Juntas, as medidas terão impacto superior a R$ 25 bilhões até 2019.

Renan avaliou que o reajuste de 12,5% no Bolsa Família, anunciado na mesma data pelo presidente em exercício, Michel Temer, também estava previsto no orçamento e terá impacto mínimo nas contas públicas.

"Depois da revisão do superávit e da presença do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, ontem, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, acho que ficou público, claro e simples no sentido de que nós podemos sim dar esse aumento", declarou Renan sobre o Judiciário.

Em relação ao Bolsa Família, o presidente disse que o impacto será "muito pouco diante do que está aí". Segundo ele, somado com as Leis Orçamentárias Anuais, o programa não significa 1% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Não é essa despesa que vai matar a fome de algumas pessoas, que vai desorganizar o Brasil", defendeu.

Para o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), os impactos no reajuste já estavam previstos, porque são frutos de negociações que começou no ano passado.

"Está dentro da previsão orçamentária que foi estabelecida pelo próprio Congresso. E o reajuste do Bolsa Família tenta proteger os mais pobres da força da inflação. Cada vez mais essas pessoas estão fragilizadas e claro que ninguém poderia se colocar contrário à proteção daqueles que mais precisam no Brasil", afirmou.

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