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Renan diz que "mobilização" por reforma política é "inédita"

Além de ter criado uma comissão para analisar os projetos que foram votados na Câmara, o Senado também quer conversar com ministros do STJ


	Eduardo Cunha e Renan Calheiros: "Uma das dificuldades que nós enfrentamos em relação às reformas do passado foi que em nenhum momento mobilizamos os Poderes da República, o que estamos fazendo agora"
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Eduardo Cunha e Renan Calheiros: "Uma das dificuldades que nós enfrentamos em relação às reformas do passado foi que em nenhum momento mobilizamos os Poderes da República, o que estamos fazendo agora" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 15h17.

Brasília - Após se encontrar com a presidente Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira, 25, que há uma "mobilização inédita" dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário para que a reforma política saia do papel.

"Essa mobilização entre os Poderes é algo inédito. Uma das dificuldades que nós enfrentamos em relação às reformas do passado foi que em nenhum momento mobilizamos os Poderes da República, o que estamos efetivamente fazendo agora", disse.

Durante a semana, Renan e outros senadores também buscaram conversar com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assunto. Na terça-feira, 23, o Senado criou uma comissão para analisar os projetos que foram votados na Câmara. A ideia é concluir parte dos trabalhos até julho, para que as medidas passem a valer já para as eleições municipais de 2016.

Para o peemedebistas, o clima turbulento atual, com crise econômica e os desdobramentos da Operação Lava Jato, não irá impedir que a discussão avance. A mesma avaliação foi feita pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que também participou da reunião sobre reforma política.

"Uma parte importante da crise política - não a responsabilidade pela crise, mas a origem da crise - está nas regras da democracia brasileira, no que se refere a eleições. Por isso a reforma política é talvez a reforma mais estratégica do ponto de vista de superarmos essa recorrente agenda negativa que o País vive em relação a financiamento de campanha, gasto de campanha, e o desgaste que isso está trazendo para a democracia brasileira", disse o ministro.

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