Brasil

Renan devolve R$ 27 mil aos cofres públicos

Segundo nota, o valor dos gastos com a viagem foi calculado pela própria FAB e o pagamento feito por meio de uma Guia de Recolhimento da União


	Presidente do Senado: Renan utilizou a aeronave para fazer uma viagem de Brasília a Recife no último dia 18. (Antonio Cruz/ABr)

Presidente do Senado: Renan utilizou a aeronave para fazer uma viagem de Brasília a Recife no último dia 18. (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 16h27.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), devolveu aos cofres públicos quantia no valor de R$ 27.390,25 referente ao uso de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para fins particulares.

A quantia foi paga hoje (30).

Segundo nota divulgada pelo gabinete da presidência do Senado, o valor dos gastos com a viagem foi calculado pela própria FAB e o pagamento feito por meio de uma Guia de Recolhimento da União (GRU).

Renan utilizou a aeronave para fazer uma viagem de Brasília a Recife no último dia 18.

Após a divulgação na imprensa de que Renan Calheiros viajou para a capital pernambucana para se submeter a duas intervenções estéticas – implantes de cabelo e cirurgia de pálpebra –, o presidente do Senado disse que consultaria a FAB para saber se o uso do avião tinha sido indevido.

Agora, após a resposta da Força Aérea, ele decidiu recolher o valor aos cofres públicos.

Renan adotou a mesma postura em episódio anterior, quando utilizou aviões públicos para ir ao casamento da filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), na Bahia, em junho.

As viagens de autoridades e chefes de poderes em aeronaves da FAB são autorizadas quando ocorrem a serviço e para levá-los para suas residências em outros estados.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosRenan Calheiros

Mais de Brasil

Defesa de Bolsonaro nega descumprimento de cautelar de Moraes e diz que redes são 'incontroláveis'

Opinião: por que o populismo voltou a ser a resposta errada para uma pergunta legítima?

IBGE inverte Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e omite o Acre em mapa da Amazônia Legal

Por que Bolsonaro corre o risco de ser preso? Entenda despacho de Moraes sobre uso de redes