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Renan critica governo ao dizer que parece ter envelhecido

E a base de sustentação da presidente, segundo o presidente do Senado, continua "capenga"


	Renan Calheiros: ele afirmou que do ponto de vista da aliança de apoio ao governo não se resolveu nada
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Renan Calheiros: ele afirmou que do ponto de vista da aliança de apoio ao governo não se resolveu nada (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 12h19.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), elogiou a solução encontrada para a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, que surgiu a partir de uma negociação entre o governo e o Congresso. Mas criticou o governo e a base aliada.

"Esse governo parece que envelheceu", afirmou ele. E a base de sustentação da presidente, segundo Renan, continua "capenga". A declaração foi dada nesta quarta-feira, 11, na chegada de Renan ao Congresso.

"Uma coisa é uma negociação no Congresso Nacional, produzindo uma MP como consequência disso. E outra coisa é uma aliança que tem muita dificuldade."

Ele afirmou que do ponto de vista da aliança de apoio ao governo não se resolveu nada. Mas lembrou que não fala pelo partido. "Eu falo pelo Congresso."

Ele disse ainda que do ponto de vista do Congresso, houve uma inversão em tudo o que vinha sendo feito até aqui desde que devolveu ao Palácio do Planalto na semana passada a MP que aumentava o imposto sobre a folha de pagamentos das empresas.

Com relação às negociações que levaram à nova tabela de correção do IR da pessoa física, exigida pelo PMDB e pelo Congresso, Renan afirmou que mostra uma nova fase nas relações entre o Parlamento e o Executivo.

"Entendo que a edição da MP como produto de uma negociação no Congresso amplia sem dúvida alguma o papel do Congresso Nacional, das duas Casas, e muda um pouco a sistemática até então adotada de edição de medida provisória."

Para Renan, a relação do Congresso com o governo vai ser sempre institucional. "Porque, eu disse, e queria repetir, o Congresso cada vez mais vai ser Congresso. Meu papel, como presidente do Congresso, é zelar por suas prerrogativas. E eu estou disposto a zelar pelas prerrogativas até o último limite."

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