Brasil

Renan Calheiros diz que receberá manifestantes

Os manifestantes já estão na frente do Congresso Nacional e, aos poucos, vão tomando todo o gramado que circunda os prédios


	“Eles pediram, e eu vou recebê-los”, disse Renan ao entrar em seu gabinete, onde deve permanecer até mais tarde. O senador não entrou em detalhes sobre quem será recebido, nem a que horas ocorrerá o encontro
 (Antonio Cruz/ABr)

“Eles pediram, e eu vou recebê-los”, disse Renan ao entrar em seu gabinete, onde deve permanecer até mais tarde. O senador não entrou em detalhes sobre quem será recebido, nem a que horas ocorrerá o encontro (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 18h20.

Brasília – O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que irá receber os manifestantes que quiserem entrar no Senado para falar com ele.

“Eles pediram, e eu vou recebê-los”, disse Renan ao entrar em seu gabinete, onde deve permanecer até mais tarde. O senador não entrou em detalhes sobre quem será recebido, nem a que horas ocorrerá o encontro. Os manifestantes já estão na frente do Congresso Nacional e, aos poucos, vão tomando todo o gramado que circunda os prédios.

Policiais militares e legislativos formaram um imenso cordão de isolamento em torno da sede do Legislativo Federal. A determinação é fazer com que o protesto não passe do espelho d’água em frente às cúpulas da Câmara dos Deputados e do Senado.

Além de Renan, um grupo de senadores decidiu ficar até o fim do protesto ocorrer. Um deles é Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que defende a discussão, pelos parlamentares, do novo momento que o Brasil está vivendo. “Vários senadores ficarão aqui até mais tarde. Vamos ficar refletindo sobre essa situação, esse novo momento na história do Brasil."

Rollemberg disse que não teme a invasão do prédio ou a ocorrência de depredação, mas pediu que o protesto seja pacífico. “As manifestações são legítimas, importantes. Mas é importante também que elas sejam pacíficas, até para que elas tenham maior capacidade de influenciar nas decisões sobre o futuro do país.”

Fazendo parte do grupo que permanecerá no plenário do Senado até o fim do protesto, Pedro Taques (PDT-MT) também disse que não teme atos de violência. Para ele, é obrigação dos parlamentares ficarem para ouvir o que os manifestantes têm a dizer. “É o exercício da nossa função. Nós não podemos simplesmente fechar a porta e ir embora”, disse Taques.

A expectativa é que a manifestação seja maior do que a de segunda-feira (17), que reuniu cerca de 10 mil pessoas em frente ao Congresso. Um forte esquema de segurança, que inclui a Polícia Montada, está formado em todo o entorno dos prédios do Congresso.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPolíticos brasileirosPolítica no BrasilProtestosProtestos no BrasilRenan CalheirosCongressodistrito-federal

Mais de Brasil

Explosão provoca destruição em imóveis e deixa feridos na Zona Leste de SP

Chuva forte e novos temporais são esperados para fim de semana no Paraná

Lula cobra empenho de ministros na aprovação de projetos para segurança

Barroso lista três 'virtudes' que espera de seu substituto no STF