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Renan Calheiros chama delação de Delcídio de delírio

Janot pediu ao STF a inclusão do ministro do Planejamento e de Renan, ambos do PMDB, no inquérito que apura um esquema de pagamento de propina


	Renan Calheiros: "Todas as imputações envolvendo o senador Renan Calheiros são por ouvir dizer ou fruto de interpretações subjetivas"
 (Paulo Whitaker/REUTERS)

Renan Calheiros: "Todas as imputações envolvendo o senador Renan Calheiros são por ouvir dizer ou fruto de interpretações subjetivas" (Paulo Whitaker/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 15h24.

Brasília - Após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir a abertura de mais um inquérito sobre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o peemedebista reagiu com uma nota pública, alegando que as imputações são "interpretações subjetivas" e "delírio".

"Todas as imputações envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) são por ouvir dizer ou fruto de interpretações subjetivas. O delírio do ex-senador Delcídio Amaral, por exemplo, é por 'fazer parte do time do Sarney'", diz a nota.

O presidente do Senado se colocou à disposição para esclarecimentos.

Janot pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão do ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá (RR), e de Renan, ambos do PMDB, no inquérito que apura um esquema de pagamento de propina na obra da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

A investigação é a mesma da qual é alvo o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA).

Todos os congressistas foram citados nas delações do ex-senador Delcídio Amaral e do ex-executivo da Camargo Correa, Luiz Carlos Martins.

Ambos revelaram que os peemedebistas recebiam propina de um esquema específico em Belo Monte. Caso a inclusão aconteça, esta será a 12ª investigação sobre Renan Calheiros no STF.

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