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Renan avisa que voltará a cortar supersalários no Senado

A medida valerá para a folha de pagamento deste mês e atinge 800 funcionários, entre ativos e inativos


	Renan Calheiros: senador informou também que fará um corte de R$ 5 milhões nos gastos da Diretoria de Comunicação Social da Casa
 (Jonas Pereira/Agência Senado)

Renan Calheiros: senador informou também que fará um corte de R$ 5 milhões nos gastos da Diretoria de Comunicação Social da Casa (Jonas Pereira/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 20h51.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou na noite desta quinta-feira que voltará a cortar os salários dos servidores que recebem acima do teto constitucional, hoje de R$ 29,4 mil.

O peemedebista informou que a Casa já cumpriu a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federfal (STF), Marco Aurélio Mello, de ouvir os servidores afetados.

A medida valerá para a folha de pagamento deste mês e atinge 800 funcionários, entre ativos e inativos.

"Dei essa ordem hoje, juntamente com a Mesa e a Diretoria-Geral, que a essa altura já deve estar ultimando as correções necessárias para que a folha de pagamento a ser gerada este mês já venha extirpada dos supersalários", declarou Renan em plenário.

Em fevereiro, em uma liminar concedida a pedido do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), o ministro entendeu que o corte nos salários dos funcionários do Congresso não poderia ter sido feito sem que eles fossem ouvidos.

Comunicação

O senador informou também que fará um corte de R$ 5 milhões nos gastos da Diretoria de Comunicação Social da Casa.

A redução de 15% atinge diretamente a TV e a Rádio Senado, que custam anualmente R$ 29 milhões aos cofres legislativos. O objetivo, segundo Renan, é investir na modernização da TV Senado e na transmissão digital.

"Esse contrato da comunicação social é um contrato que se prorroga, de uma forma ou de outra, há 17 anos. É um contrato eivado de vícios e que precisa ser enquadrado não apenas na racionalização, mas na própria transparência do Senado Federal", justificou.

"Esse excesso do Senado - que é uma cultura, não é de hoje, já vem de muito -, esse gigantismo, como todos sabem, acaba prejudicando a gestão e os investimentos tão necessários à modernização", concluiu.

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