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Temer comenta reabertura da China à carne

Temer ainda avaliou que o posicionamento chinês confirma todo trabalho de esclarecimento

O presidente Michel Temer (PMDB) (Ueslei Marcelino/Reuters)

O presidente Michel Temer (PMDB) (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de março de 2017 às 15h03.

Última atualização em 25 de março de 2017 às 15h04.

Brasília - O presidente Michel Temer distribuiu nota oficial para comentar a reabertura da China à carne brasileira. "A decisão do governo da China de reabrir o seu mercado à proteína animal produzida no Brasil é o reconhecimento da confiabilidade de nosso sistema de defesa agropecuária", disse o presidente, para quem, "o País construiu grande reputação internacional neste segmento".

Temer ainda avaliou que o posicionamento chinês confirma todo trabalho de esclarecimento "levado a termo" pelo governo brasileiro nestes últimos dias, após a deflagração da Operação Carne Fraca da Polícia Federal, que revelou esquema criminoso de pagamento de propina e liberação irregular de licenças envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura e frigoríficos.

"Agradecemos o gesto do governo do presidente Xi Jinping. Temos uma parceria que gerou muitos frutos e, com certeza, muitos ganhos ainda teremos com a sólida relação bilateral entre nossas nações", afirmou Temer na nota. "Estamos plenamente confiantes que outros países seguirão o exemplo da China", acrescentou.

Mais cedo, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, confirmou ao Estado que a China reabriu o mercado para importação de carne brasileira. Ele avaliou que essa decisão é um ponto de inflexão na crise aberta após as revelações da Carne Fraca. Em nota, Maggi também disse que a reabertura ao mercado brasileiro é um atestado categórico da solidez e qualidade do sistema sanitário brasileiro e da vitória da capacidade exportadora do País.

O Ministério da Agricultura explicou que a reabertura da China à carne brasileira só não vale para os 21 frigoríficos sob suspeita. Além disso, a pasta lembrou que o ministro Blairo Maggi já havia determinado a cassação do certificado de exportação desses frigoríficos. A entrada de cargas liberadas pelos fiscais acusados de corrupção e com origem de uma planta da BRF em Lapa, no Paraná (SIF 530), que está na lista dos 21 estabelecimentos, também segue proibida na China.

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