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Relator quer esperar 2 anos antes de ajustar reforma trabalhista

Rogério Marinho defende que a nova legislação vigore "em sua plenitude" a partir de agora e espera "para que a sociedade possa amadurecer a lei na prática"

Reforma trabalhista: deputado diz que "não há ambiente para uma nova MP, nem para um projeto de lei" (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Reforma trabalhista: deputado diz que "não há ambiente para uma nova MP, nem para um projeto de lei" (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de abril de 2018 às 19h58.

Última atualização em 23 de abril de 2018 às 20h24.

Brasília - O relator da reforma trabalhista na Câmara, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), defende que a nova legislação vigore "em sua plenitude" a partir de agora sem a Medida Provisória 808 - que caduca nesta segunda-feira - e que a sociedade espere "um ou dois anos" para avaliar se é necessário ajustar alguns pontos.

"A Câmara sempre defendeu que não houvesse modificação ao texto. O governo vai avaliar, através da Casa Civil, do Ministério do Trabalho e dos demais órgãos se há necessidade de esclarecer alguns pontos", disse Marinho ao chegar na capital federal no início da noite desta segunda-feira, 23, antes de participar de reunião no Palácio do Planalto sobre o tema. O tucano defende "deixar passar um ou dois anos para que a sociedade possa amadurecer a lei na prática" para, então, avaliar se é necessário algum ajuste ao texto.

Questionado sobre como poderá ser feito eventual ajuste caso o governo mantenha o plano combinado com os senadores, o deputado diz que "não há ambiente para uma nova MP, nem para um projeto de lei". "No máximo, há clima para um decreto", defende.

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