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Relator nega ter admitido salário mínimo de R$ 570

Argello disse ainda que o presidente Lula não quer mudar o atual critério de reajuste do salário mínimo

Segundo o relator, amanhã o ministro Paulo Bernardo tem uma reunião em São Paulo com as centrais sindicais (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Segundo o relator, amanhã o ministro Paulo Bernardo tem uma reunião em São Paulo com as centrais sindicais (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2010 às 19h23.

O relator geral do Orçamento de 2011, senador Gim Argello (PTB-DF), negou no início da noite o rumor de que trabalhe com o valor para o salário mínimo de R$ 570,00 para o próximo ano. Segundo ele, houve apenas um questionamento ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, se esse valor era factível em 2011.

"Não é que eu admiti o valor. Eu dei como exemplo e perguntei ao ministro", disse Argello, ao chegar para a cerimônia de posse da nova diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Argello disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quer mudar o atual critério de reajuste do salário mínimo, acordado em 2006 pelo governo com as centrais sindicais. Para Lula, essa decisão caberia apenas à presidente eleita Dilma Rousseff.

Segundo o relator, amanhã o ministro Paulo Bernardo tem uma reunião em São Paulo com as centrais sindicais para negociar o porcentual do reajuste e uma ideia que surgiu nas últimas horas é que seja divulgado um valor para 2011 e já o valor para 2012, o que ainda depende também da negociação. "Eu ainda quero ver se (o governo) dá conta de aumentar mais um pouquinho", concluiu.

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