Brasil

Relator livra Cunha; “Mulher honesta”…

Relator pede anulação O deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), relator dos recursos do presidente afastado da câmara, Eduardo Cunha, defendeu a anulação da votação da comissão de Ética em parecer apresentado nesta quarta-feira. O deputado afirmou que a chamada nominal e por blocos partidários, realizada durante a votação, é ilegal. Para o relator, aliado de cunha, […]

CUNHA: presidente afastado da Câmara se encontra em meio a vitórias e derrotas com pedido de anulação de relator e antecipação de voto dos recursos. / Lula Marques/ Agência PT

CUNHA: presidente afastado da Câmara se encontra em meio a vitórias e derrotas com pedido de anulação de relator e antecipação de voto dos recursos. / Lula Marques/ Agência PT

DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2016 às 19h01.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h59.

Relator pede anulação

O deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), relator dos recursos do presidente afastado da câmara, Eduardo Cunha, defendeu a anulação da votação da comissão de Ética em parecer apresentado nesta quarta-feira. O deputado afirmou que a chamada nominal e por blocos partidários, realizada durante a votação, é ilegal. Para o relator, aliado de cunha, a alteração na ordem da votação influenciou o voto de pelo menos um parlamentar, em referência a Wladimir Costa (SD-PA), que votou pela aprovação do processo.

__

Nem tão amigos assim

O presidente da comissão de Constituição e Justiça, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), decidiu antecipar em um dia a sessão para a votação dos recursos do presidente afastado da câmara, Eduardo Cunha. Os votos dos recursos acontecem agora na próxima segunda-feira 11. Serraglio tomou a decisão após ter sido pressionado por adversários de Cunha. Caso os recursos sejam derrubados, a ação pode ser votada no plenário da Câmara já na próxima semana. Os aliados do presidente afastado defendiam a data de terça-feira, para que Cunha pudesse ganhar tempo, já que a próxima semana é a última antes do recesso parlamentar.

__

Na conta de Cunha, de novo

Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, a diretoria da Petrobras afirma que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, obteve ganhos ilícitos em contratos da estatal. O documento diz que o Ministério Público deixou claro “de maneira irrefutável a forma como Cunha lucrou com os esquemas de pagamento de propina” com recursos da Petrobras. Cunha é acusado de ter recebido 5 milhões de dólares em contratos para a compra de navios-sonda. A Petrobras se defendeu e afirmou que é uma vítima do esquema criminoso trazido à tona pela operação Lava Jato.

__

“Mulher honesta”

O advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, leu a defesa da mandatária em sessão da comissão Especial do Impeachment. O documento assinado por Dilma teve tom de apelo e fazia pedidos para que os senadores levem em conta a relevância jurídica, e não apenas política, do impeachment. “Saibam todos que vocês estão julgando uma mulher honesta”, escreveu. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) explicou que Dilma não veio porque não haveria ninguém a ser convencido, já que a comissão é “um jogo de cartas marcas”. Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da comissão especial, afirmou que foi dada a oportunidade de Dilma fazer sua defesa no plenário.

__

Governo volta atrás

Após a repercussão negativa da indicação do general da reserva, Sebastião Roberto Peternelli Júnior, para a direção da Funai, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, voltou atrás. Após apurações de que o general apoiou publicamente o golpe militar de 1964, a opinião pública criticou severamente o nome de Peternelli. O ministro disse que o general havia de fato sido indicado pelo PSC e que agora a pasta procura por um nome que tenha um histórico consolidado de diálogo com comunidades indígenas.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Brasil

Defesa Civil emite alerta severo de chuvas para São Paulo na tarde desta terça

Tarcísio diz que denúncia da PGR contra Bolsonaro 'não faz sentido nenhum' e critica 'revanchismo'

Pé-de-Meia: como funciona o programa e como sacar o primeiro pagamento