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Relator diz que corrupção na Petrobras não é invenção de partido

O ministro lia seu voto sobre a ação que pede a cassação da chapa eleita em 2014, a partir de petição do PSDB

Herman Benjamin: "Então não são esquemas montados a partir de 2003" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Herman Benjamin: "Então não são esquemas montados a partir de 2003" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de junho de 2017 às 17h43.

Brasília - O relator do processo da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Herman Benjamin, afirmou nesta quinta-feira que os depoimentos e informações colhidas no processo apontam que os casos de corrupção na Petrobras existem desde o início da empresa.

O ministro lia seu voto sobre a ação que pede a cassação da chapa eleita em 2014, a partir de petição do PSDB e da coligação que teve a participação dos tucanos naquela eleição.

No processo, o partido alega que houve abuso de poder político e econômico, o que incluiria o financiamento de campanha mediante doações oficiais de empreiteiras que teriam contratos com a Petrobras, parte de um esquema de distribuição de propinas.

"Nos depoimentos fica claríssimo que corrupção na Petrobras sempre houve, eu me atreveria a dizer que quando furaram os primeiros poços em Nova Olinda... esses esquemas estavam nascendo ou já haviam se aninhado na Petrobras", disse o ministro.

"Então não são esquemas montados a partir de 2003", afirmou. "Não é invenção de um partido político."

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