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Relator defende absolvição de Gushiken no mensalão

Segundo Joaquim Barbosa, não existem provas suficientes para puni-lo por participação no esquema


	STF durante julgamento do mensalão: a absolvição do ex-ministro tinha sido pedida pelo próprio procurador-geral da República, Roberto Gurgel
 (José Cruz/Agência Brasil)

STF durante julgamento do mensalão: a absolvição do ex-ministro tinha sido pedida pelo próprio procurador-geral da República, Roberto Gurgel (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2012 às 19h55.

Brasília - O relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, defendeu nesta segunda a absolvição do ex-ministro Luiz Gushiken, que foi inicialmente investigado por suspeita de envolvimento com o mensalão. De acordo com Barbosa, Gushiken deve ser absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) porque não existem provas suficientes para puni-lo por participação no esquema.

A absolvição do ex-ministro tinha sido pedida pelo próprio procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que é o responsável por fazer as acusações. Nas alegações finais encaminhadas ao STF em julho de 2011, Gurgel disse que durante a instrução do processo não foram encontradas provas contra o ex-ministro.

"Muito embora a denúncia tenha atribuído a coautoria do peculato a Luiz Gushiken, então ministro da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República, em razão de depoimentos prestados por Henrique Pizzolato, no sentido de que sempre agiu a mando de Luiz Gushiken, não se colheu elementos, sequer indiciários, que justificassem a sua condenação", afirmou o procurador.

Normalmente, a Justiça segue a opinião do Ministério Público Federal quando o órgão encarregado da acusação afirma que não há provas para condenar. Por esse motivo, o STF deverá acompanhar o voto de Barbosa, absolvendo Gushiken. O procurador também pediu a absolvição de outro réu, Antonio Lamas, irmão de Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do extinto PL.

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