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Rejeição de Dilma Rousseff alcança 44%, diz Datafolha

O escândalo da Petrobras e o difícil cenário econômico derrubaram a aprovação da presidente: 44% consideram o governo da petista como ruim ou péssimo


	O escândalo da Petrobras e o difícil cenário econômico derrubaram a aprovação da presidente: 44% consideram o governo da petista como ruim ou péssimo
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O escândalo da Petrobras e o difícil cenário econômico derrubaram a aprovação da presidente: 44% consideram o governo da petista como ruim ou péssimo (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2015 às 16h37.

São Paulo - Pesquisa Datafolha divulgada na tarde deste sábado mostrou que a presidente Dilma Rousseff, no segundo mês de seu segundo mandato, enfrenta uma grave crise de rejeição entre a população brasileira. O escândalo da Petrobras e as más perspectivas econômicas derrubaram a aprovação da presidente: 44% dos entrevistados consideram o governo da petista como ruim ou péssimo. 

Em dezembro de 2014, o governo Dilma era considerado ótimo ou bom por 42% dos entrevistados. Hoje, esse índice caiu para 23%. Enquanto isso, as pessoas que classificam a gestão da petista como ruim ou péssima saltou de 24% para 44% em apenas dois meses.

Segundo o Datafolha, essa é a pior avaliação de um presidente da República desde Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que, em dezembro de 1999, foi avaliado como ruim ou péssimo por 46% dos entrevistados.

A pesquisa também questionou os entrevistados sobre o escândalo de corrupção na Petrobras. Para a maioria (52%), a presidente não só sabia o que estava acontecendo, como deixou que tudo ocorresse.

Outras perguntas do Datafolha mostram que a situação não podia estar pior para a mandatária do país: 47% dos entrevistados a consideram desonesta, 54% dizem que a presidente é falsa e 60% acham que ela mentiu na campanha eleitoral do ano passado.

São Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, também não escaparam das críticas da população. Os dois estão sofrendo os reflexos da grave crise hídrica que atinge a cidade. 

Alckmin viu sua popularidade - que garantiu sua reeleição em primeiro turno - cair de 48%, em outubro do ano passado, para 38%. Já o número de entrevistados que o consideram ruim ou péssimo cresceu de 17% para 24% no mesmo período. 

Haddad enfrenta uma situação ainda pior. Sua rejeição, que em seu melhor momento esteve em 28%, agora já está no mesmo patamar de Dilma Rousseff: 44% dos entrevistados consideraram sua gestão como ruim ou péssima. Apenas 2 em cada 10 paulistanos consideram a gestão do petista boa ou ótima.

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