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Reitores paulistas querem trocar reajuste por benefícios

Os reitores da Unesp e na Unicamp tentam encerrar logo a greve das categorias, mesmo com salários congelados


	Reitoria da USP: a universidade não fez propostas (Francisco Emolo/USP Imagens)

Reitoria da USP: a universidade não fez propostas (Francisco Emolo/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 09h55.

São Paulo - Sem reajuste para professores e funcionários, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) ofereceram nesta semana melhorias de benefícios e na jornada de trabalho. Os reitores tentam encerrar logo a greve das categorias, mesmo com salários congelados.

A Universidade de São Paulo (USP), cuja crise financeira foi a que mais pesou no veto ao aumento, não fez propostas.

O fórum de entidades sindicais reforçou que não discutirá pautas específicas das universidades, o que será feito só depois do fim da negociação salarial conjunta, como ocorreu nos últimos anos.

Para professores e funcionários, dividir o debate de propostas fragiliza o movimento. Alunos das três instituições também apoiam a greve, que já dura seis semanas. Os reitores têm pressa de resolver o impasse antes da volta às aulas.

Tentativa

A Unicamp propôs nesta semana, sob condição de término da greve, equiparar os valores do auxílio-refeição dos servidores da instituição com o mesmo benefício recebido pelos funcionários da USP.

Já a reitoria da Unesp se reuniu anteontem com representantes dos docentes e servidores. A oferta, não aceita, foi de elevar em 41,6% o vale-alimentação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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