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Reformas seguirão adiante, diz Jucá sem comentar denúncia da JBS

Segundo jornal, o empresário da JBS gravou uma conversa com Temer na qual o presidente deu aval para manter pagamento de uma mesada a Cunha

Jucá: (Adriano Machado/Reuters)

Jucá: (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de maio de 2017 às 21h14.

Última atualização em 17 de maio de 2017 às 22h22.

Brasília - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), evitou comentar as denúncias de que o presidente Michel Temer deu aval à compra do silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha e afirmou que, apesar das acusações, as reformas seguirão adiante.

"Eu não falei com o presidente agora à noite", disse Jucá a jornalistas. "É prematuro qualquer comentário sobre qualquer coisa de investigação, porque eu não conheço os autos, não sei do que se trata."

Segundo O Globo, o empresário Joesley Batista, um dos controladores do frigorífico JBS, gravou uma conversa com Temer na qual o presidente deu aval e pediu que ele mantivesse o pagamento de uma mesada a Cunha, que está preso, em troca do silêncio do ex-parlamentar.

Jucá afirmou que o cronograma de votação das reformas da Previdência e trabalhista, que tramitam no Congresso Nacional, não será afetada pelas denúncias publicadas pelo jornal O Globo.

"Não, as reformas serão votadas porque é uma prioridade do país. A questão é focar na recuperação do Brasil. A reforma trabalhista está caminhando bem aqui no Senado, a reforma da Previdência está evoluindo também", disse Jucá.

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