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Reformas não têm condição de serem tocadas, diz Paulinho da Força

O deputado da base aliada avaliou que as denúncias contra Temer são "graves" e, por atingirem o presidente, devem ser "avaliadas com calma"

Paulinho da Força: apesar de ser da base aliada, o parlamentar já era contrário às reformas (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Paulinho da Força: apesar de ser da base aliada, o parlamentar já era contrário às reformas (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de maio de 2017 às 21h11.

Última atualização em 17 de maio de 2017 às 22h28.

Brasília — Integrante de um partido da base aliada, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) afirmou nesta quinta-feira que as reformas trabalhista e da Previdência não têm mais condições de serem tocadas, após a divulgação de notícias de que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, gravou o presidente Michel Temer dando aval para "compra de silêncio" do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"As reformas não têm mais condições de serem tocadas", afirmou Paulinho da Força, como é conhecido o deputado, que é presidente da Força Sindical.

Apesar de ser da base aliada, o parlamentar já era contrário às reformas da Previdência, que tramita atualmente na Câmara dos Deputados, e trabalhista, que já foi aprovada pelos deputados e está atualmente sendo analisada pelo Senado.

Paulinho da Força avaliou que as denúncias contra Temer são "graves" e, por atingirem o presidente da República, devem ser "avaliadas com calma".

"É muito cedo para falar de impeachment. Vou deixar isso para amanhã", afirmou o parlamentar paulista, cujo partido comanda a Secretaria de Desenvolvimento Agrário do governo Temer.

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