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Reforma trabalhista fica para 2017, diz ministro

"Reitero aqui que estamos apenas na fase de estudos e de debates, pois a questão (trabalhista) é complexa", completou o ministro do trabalho


	Ministro: no início do mês, Nogueira teve que se explicar quando tratou da jornada de trabalho de 12h, que atinge trabalhadores que seguem o modelo de 12 horas de trabalho por 36 de descanso
 (Lúcio Bernardo JR/ Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

Ministro: no início do mês, Nogueira teve que se explicar quando tratou da jornada de trabalho de 12h, que atinge trabalhadores que seguem o modelo de 12 horas de trabalho por 36 de descanso (Lúcio Bernardo JR/ Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2016 às 12h38.

reforma trabalhista vai ficar para o segundo semestre do próximo ano, disse nesta quarta-feira o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, depois da confusão ocorrida devido a declarações anteriores sobre as medidas em estudo e reforçando o discurso do governo de priorizar agora a PEC dos gastos públicos e a reforma da Previdência.

"Reitero aqui que estamos apenas na fase de estudos e de debates, pois a questão (trabalhista) é complexa e precisamos da ampla participação de todos os setores envolvidos", disse Nogueira em evento em São Paulo.

"Dada tal complexidade, eu considero como muito positiva a nossa decisão do governo em deixar a modernização para o segundo semestre de 2017, até mesmo porque o governo tem que centrar todas as suas forças neste momento na resolução do maior de todos os problemas brasileiros, o problema fiscal", acrescentou.

No início do mês, Nogueira teve que se explicar quando tratou da jornada de trabalho de 12 horas, que atinge trabalhadores que seguem o modelo de 12 horas de trabalho por 36 de descanso.

Adversários do governo, passaram a dizer que a reforma em gestação visava elevar a jornada diária de 8 para 12 horas.

Em meio a outros ruídos causados por medidas em estudo para a reforma, o governo passou a bater na tecla que neste momento, o que interessa é a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos, que já está em análise na Câmara dos Deputados, e da reforma da Previdência, ainda a ser enviada ao Congresso.

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, se tornou o principal porta-voz dessa estratégia.

"Eu pessoalmente, e penso que falo em nome do presidente (Michel) Temer, penso que nós não devemos nesse momento trazer para um debate mais amplo nenhum tema que não seja areforma fiscal (PEC dos gastos) e a reforma da Previdência", disse Padilha no último dia 12, também em São Paulo.

"Penso que nós vamos centrar fogo neste momento até nós conseguirmos aprovar essas duasreformas, que são fundamentais para o Brasil", acrescentou.

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