Reforma no ensino médio

O presidente Michel Temer anunciou no final desta tarde a reforma do ensino médio ao lado do ministro da Educação, Mendonça Filho. As mudanças flexibilizarão o currículo. A carga horária deverá aumentar de 800 para 1.400 horas de aula por ano, o que tornará o ensino médio integral, mas a alteração será progressiva. Os alunos estudarão por um ano um currículo comum e então poderão escolher a área que mais lhes interesse, como linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e ensino técnico. O projeto provoca grande polêmica por ter sido proposto como uma medida provisória, sem a discussão com a sociedade, que é uma característica dos projetos de lei que passam pelo Congresso antes de passar a valer. Segundo Mendonça Filho, o sistema estava falido, e o Brasil estava na “contra-mão do mundo”. O objetivo da mudança é dar mais autonomia aos jovens, segundo o ministro.

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Terá verba

Durante a cerimônia, o presidente Michel Temer garantiu que não diminuirá a verba destinada à educação, mesmo com a aprovação do projeto que limita o crescimento dos gastos públicos. Para Temer, a responsabilidade fiscal tem de andar junto com a responsabilidade social. O governo deve investir de 1 bilhão a 1,5 bilhão de reais no projeto e precisará da colaboração dos governos estaduais para implementar as mudanças, já que as aulas serão integrais.

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Russomanno discute com jornalista

O candidato à prefeitura de São Paulo Celso Russomanno discutiu pela manhã com o jornalista da rádio Bandeirantes, Fábio Pannunzio. O jornalista questionou Russomanno sobre a falência do bar que ele tinha em Brasília, chamado Bar do Alemão. O estabelecimento fechou com uma dívida de 2 milhões de reais. Pannunzio disse que o patrimônio do candidato cresceu mesmo sem ele ter investido dinheiro no local, onde era sócio de Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, um dos delatores da Operação Lava-Jato. Russomanno disse aos berros que o jornalista estava mentindo. Ao final da entrevista, pediu desculpas por ter se exaltado.

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Laranjal eleitoral

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, disse que “tudo indica” que as doações feitas por 16.000 beneficiários do Bolsa Família a candidatos nas eleições municipais são uma fraude. As doações totalizam 16 milhões de reais. Para Mendes, alguns candidatos utilizaram dados sem autorização para maquiar doações de caixa dois. “Ou essa pessoa não deveria estar recebendo o Bolsa Família, ou ocorre o fenômeno que chamamos de ‘caça CPF’, que é a ideia de manipular o CPF de alguém que está inocente nessa relação”, afirmou.

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Justiça bloqueia dinheiro da Rio-2016

A Justiça Federal mandou bloquear 9,8 milhões do comitê organizador da Rio-2016. Os organizadores estariam em débito com a empresa ucraniana Euromedia Company, responsável por fazer os banners utilizados nas competições. De acordo com a decisão, foi celebrado um aditivo no contrato “por falta de organização” do comitê. Os equipamentos foram enviados de avião ao Brasil, pagos pela Euromedia. Esse aditivo não foi quitado pelos organizadores dos Jogos.