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Recurso a área social é investimento e não custo, diz Dilma

A presidente disse que os recursos para a assistência social permitiram a saída de milhões de pessoas da extrema pobreza no Brasil


	Dilma Rousseff: “Para nós, recurso para a área social não é custo, é investimento que nós fazemos no nosso país naquilo que ele tem de mais valoroso, as pessoas”
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: “Para nós, recurso para a área social não é custo, é investimento que nós fazemos no nosso país naquilo que ele tem de mais valoroso, as pessoas” (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 19h41.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff considerou como positiva a valorização que se tem dado às políticas públicas de assistência social e disse que elas são a porta de entrada para o acesso dos cidadãos a outras políticas.

Ao voltar a falar da importância do desenvolvimento econômico de caminhar ao lado do desenvolvimento social, a presidente disse que os recursos para a assistência social permitiram a saída de milhões de pessoas da extrema pobreza no Brasil. “Para nós, recurso para a área social não é custo, é investimento que nós fazemos no nosso país naquilo que ele tem de mais valoroso, as pessoas”.

Durante abertura da 9ª Conferência Nacional de Assistência Social, a presidente ressaltou que avanços como o Sistema Único de Assistência Social (Suas), os centros de Referência de Assistência Social e os centros de Referência Especializadas de Assistência Social garantem ao Estado brasileiro a condição “especial” de “chegar lá onde vive a nossa população e onde mais se precisa da assistência social”.

Para Dilma, o Suas tem sido fundamental para a concretização dos maiores desafios do seu governo: a “construção de um Brasil sem miséria”, acrescentando que o sistema único e o Programa Brasil sem Miséria têm se fortalecido um ao outro.

Segundo a presidente, a assistência social vem se afirmando como uma das mais importantes políticas públicas do país. “Hoje o Brasil pode se orgulhar de uma política de assistência social, que é pública, conseguindo superar o velho estigma da ajuda e do favor. Os benefícios e os serviços são amparados por leis nacionais e passaram a ser vistos na condição legítima de direitos sociais”, disse.

Dilma avaliou que, no passado, a assistência social ficava a cargo “exclusivo” de entidades filantrópicas, reconhecendo o papel dessas instituições para o atendimento a crianças em abrigos, a idosos em casas de acolhimento e à população em situação de rua. “Felizmente [essas entidades] estavam disponíveis. Nós temos a firme determinação de continuar trabalhando em parceria com todos aqueles que, generosos e solidários, se dedicaram aos mais vulneráveis”, destacou.

A 9ª Conferência Nacional de Assistência Social começou hoje e vai até quarta-feira (19). O governo espera a participação de mais de 3000 pessoas, entre delegados e convidados.

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