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Reconstrução de base brasileira na Antártida atrai três

A licitação foi convocada para a construção de uma nova base depois de um incêndio que destruiu totalmente as antigas instalações


	Antártida: será escolhida a empresa ou consórcio que oferecer o menor preço
 (Wikimedia Commons)

Antártida: será escolhida a empresa ou consórcio que oferecer o menor preço (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 18h30.

Brasília - Três empresas se inscreveram na licitação lançada pela Marinha para escolher o responsável pela reconstrução da base brasileira na Antártida, destruída em um incêndio em 2012, informaram fontes oficiais nesta quinta-feira.

A licitação foi convocada em julho para a construção de uma nova base no continente branco depois de um incêndio que destruiu totalmente as antigas instalações e deixou duas pessoas mortas.

Será escolhida a empresa ou consórcio que oferecer o menor preço, com um teto máximo de R$ 110,5 milhões.

Apresentaram propostas a empresa chinesa CEIEC, a finlandesa FCR Finland e o consórcio formado pela brasileira Ferreira Guedes e a chilena Tecno Fast, divulgou o Ministério da Defesa.

O nome do ganhador será divulgado nas próximas semanas.

A Estação Antártica Comandante Ferraz, base do Brasil na Antártida, será reconstruída na mesma área da anterior na ilha Rei George, onde operam também Argentina, Chile, China e Rússia.

Apesar da perda da base, os cientistas brasileiros continuaram com os trabalhos de pesquisa na Antártida em módulos provisórios próprios e com apoio das estações da Argentina e do Chile.

O projeto prevê que as novas instalações terão 4.500 metros quadrados e capacidade para alojar 64 pessoas.

Em fevereiro deste ano, a primeira tentativa de licitação para a reconstrução desta estação fracassou por falta de propostas.

O Programa Antártico Brasileiro começou a ser desenvolvido em 1982 e inclui pesquisas em oceanografia, geologia, biologia e biologia marinha, entre outras áreas. EFE

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