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Gustavo Bebianno diz que está recebendo ameaças

Ameaças teriam iniciado neste fim de semana, depois que o imbróglio envolvendo seu nome e o governo Bolsonaro se agravou

Gustavo Bebianno: o ainda ministro da Secretaria-Geral disse que está recebendo ameaças pelo WhatsApp (Valter Campanato/Agência Brasil)

Gustavo Bebianno: o ainda ministro da Secretaria-Geral disse que está recebendo ameaças pelo WhatsApp (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de fevereiro de 2019 às 12h55.

Última atualização em 18 de fevereiro de 2019 às 14h32.

Brasília - O ainda ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, disse ao Broadcast que está recebendo ameaças pelo WhatsApp.

As ameaças teriam iniciado neste fim de semana, depois que o imbróglio envolvendo seu nome e o governo Bolsonaro se agravou.

O ministro não deu mais detalhes sobre as ameaças. Mas falou a interlocutores que já identificou algumas pessoas e que vai tomar previdências.

Nesta segunda-feira (18), os filhos de Bolsonaro voltaram a atacar Bebianno nas redes sociais. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) divulgou um link de um texto que chama o ministro de "traidor" e "funcionário incompetente".

A crise atual foi gerada por vazamentos de áudios de WhatsApp por Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, e por Bebianno.

Com sua situação no governo Bolsonaro ainda indefinida, Bebianno, está recluso na manhã desta segunda-feira, 18. A esperada exoneração ainda não foi publicada em edição extra no Diário Oficial da União. Enquanto isso, ele segue no hotel em que mora em Brasília. 

No domingo, o ministro almoçou em um restaurante de gastronomia portuguesa em Brasília, na companhia da família e do suplente do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o empresário Paulo Marinho. Na saída, Bebianno falou ao jornal O Estado de S. Paulo que precisava "ficar quieto, acalmar a cabeça". À noite, preferiu não sair. Pediu o jantar no quarto do hotel. 

Em sua agenda oficial desta segunda, não há compromissos oficiais marcados. Reservadamente, Bebianno tem deixado clara sua mágoa com a atitude do filho do presidente Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, que o chamou de mentiroso. Em conversas, o ministro tem dito que o ciúme exacerbado que Carlos tem do pai foi colocado acima do projeto de melhorar o País.

Com sua situação no governo Bolsonaro ainda indefinida, Bebianno segue recluso nesta segunda-feira. A esperada exoneração ainda não foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e, enquanto isso, ele segue no hotel em que mora em Brasília e não foi visto deixando o local.

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