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Receita Federal exonera ex-secretário do caso das joias para Bolsonaro

Julio Cesar Vieira Gomes teve saída barrada em abril

Julio Cesar pediu exoneração no início do ano. Mas, em abril, o ato foi suspenso pela Receita em Brasília (Washington Costa/ME/Flickr)

Julio Cesar pediu exoneração no início do ano. Mas, em abril, o ato foi suspenso pela Receita em Brasília (Washington Costa/ME/Flickr)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 14 de junho de 2023 às 17h52.

Última atualização em 14 de junho de 2023 às 18h14.

A Receita Federal publicou nesta quarta-feira, no "Diário Oficial da União", a exoneração a pedido de Julio Cesar Vieira Gomes, auditor-fiscal de carreira que foi secretário especial do órgão durante parte do governo Jair Bolsonaro.

Vieira Gomes é quem assinou o despacho que pedia que os auditores da Receita no Aeroporto de Guarulhos atendessem ao pedido de um assessor de Bolsonaro e entregassem um conjunto de joias presenteadas pelo governo saudita a Bolsonaro. O caso teria ocorrido no ano passado, quando Gomes era chefe da Receita Federal. A defesa do ex-presidente nega qualquer irregularidade.

Pedido de exoneração no início do ano

Julio Cesar pediu exoneração no início do ano. Mas, em abril, o ato foi suspenso pela Receita em Brasília. A Receita alegou na época a existência de uma investigação preliminar sumária na corregedoria do órgão.

Após ver seu pedido de exoneração suspenso, Viera Gomes recorreu à Justiça do Distrito Federal e obteve uma liminar favorável no início deste mês.

Com a decisão, Vieira Gomes foi exonerado, com efeitos retroativos a 25 de maio. Ele estava lotado na Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 7ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo) e em exercício na Divisão de Planejamento, Avaliação e Controle.

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