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Rebelo admite que 3 arenas serão entregues com atraso

O ministro do Esporte disse que nenhum dos seis estádios que deveriam ser entregues até 31 de dezembro será inaugurado no prazo


	Estádio de Manaus: o ministro, no entanto, garantiu que o atraso na inauguração não vai atrapalhar a realização de eventos-teste antes do Mundial
 (Rodrigo Baleia/EXAME.com)

Estádio de Manaus: o ministro, no entanto, garantiu que o atraso na inauguração não vai atrapalhar a realização de eventos-teste antes do Mundial (Rodrigo Baleia/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 11h13.

Costa do Sauipe - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, anunciou nesta quarta-feira, na Costa do Sauipe, onde será realizado na sexta o sorteio dos grupos da Copa do Mundo, que nenhum dos seis estádios que deveriam ser entregues até 31 de dezembro será inaugurado no prazo.

A expectativa era que ao menos três arenas ficassem prontas (Cuiabá, Natal e Manaus), mas o governo atrasou a entrega para janeiro para, segundo Rebelo, que a presidente Dilma Rousseff possa estar presente nas cerimônias de inauguração.

"Esses três estádios eu pedi para entregar em janeiro por conta da agenda da presidente porque depois do dia 20 de dezembro, teremos uma série de festejos natalinos e de fim de ano. Os outros três estádios (São Paulo, Porto Alegre e Curitiba) serão entregues depois", justificou Rebelo.

O ministro, no entanto, garantiu que o atraso na inauguração não vai atrapalhar a realização de eventos-teste antes do Mundial e comparou a situação das arenas brasileiros a um casamento.

"As noivas sempre chegam atrasadas e nunca vi um casamento não acontecer por causa disso. Teremos atrasos, mas todos ficarão prontos. Com a entrega em janeiro, teremos tempo necessário para os eventos-teste", disse.

Os casos mais graves são de Curitiba e São Paulo. No Paraná, houve atraso no repasse de recursos para a conclusão do estádio. Na arena do Corinthians, o Itaquerão, a queda de um guindaste matou dois operários e ainda não se sabe exatamente o tamanho do dano causado pelo acidente.

Mesmo assim, Rebelo mostrou-se confiante. "Haverá multiplicação de funcionários e equipamentos sem que isso coloque em risco a segurança dos operários. As empresas têm várias maneiras de acelerar ou desacelerar as obras sem problemas", afirmou.

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