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Rebelados mantêm reféns em Centro de Detenção Provisória de Taubaté

Unidade está superlotada, com 1.521 presos, quase o dobro da capacidade, de 844 detentos

Completou 18 horas na manhã desta quinta-feira, 9, a rebelião de presos no Centro de Detenção Provisória de Taubaté (Wilson Dias/Reprodução)

Completou 18 horas na manhã desta quinta-feira, 9, a rebelião de presos no Centro de Detenção Provisória de Taubaté (Wilson Dias/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2018 às 10h41.

Última atualização em 9 de agosto de 2018 às 10h44.

Sorocaba - Completou 18 horas na manhã desta quinta-feira, 9, a rebelião de presos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taubaté, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Às 9 horas, dez reféns continuavam em poder dos amotinados - dois agentes penitenciários e oito religiosos. Entre a noite de quarta-feira e a manhã desta quinta, quatro pessoas tinham sido liberadas pelos presos.

Negociadores da Secretaria da Administração Penitenciária continuavam as conversações com os detentos.

O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da pasta, especializado em solução de conflitos, estava de prontidão no interior do presídio.

De acordo com familiares, os amotinados querem melhorias nas condições do CDP. A unidade está superlotada, com 1.521 presos, quase o dobro da capacidade, de 844 detentos.

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