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Reajuste pagará ar condicionado em ônibus, diz Eduardo Paes

O prefeito do Rio de Janeiro disse que o custo da implantação de ar condicionados na frota de ônibus da cidade justifica o aumento das tarifas


	Eduardo Paes: para acelerar o processo de substituição da frota, de acordo com o prefeito, há um custo maior
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Eduardo Paes: para acelerar o processo de substituição da frota, de acordo com o prefeito, há um custo maior (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 20h09.

Rio de Janeiro - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (6) que a promessa de dotar toda a frota de ônibus municipais de refrigeração foi feita por ele em 2012 e fixava o prazo de quatro anos para ser efetivada, mas já está sendo posta em prática e o custo dessa melhoria justifica o aumento das tarifas autorizado hoje (6), no Diário Oficial da prefeitura do Rio de Janeiro.

Paes garante que a renovação da frota deve ser feita com ar condicionado, obrigatoriamente, desde 2014.

“Ou seja, a cidade do Rio não receberá mais nenhum ônibus que não tenha ar condicionado. Isso ia demorar dez anos. Então, se queremos antecipar investimento e é mais caro comprar ônibus com ar condicionado, significa um custo e esse custo é que foi repassado”.

Para acelerar o processo de substituição da frota, de acordo com o prefeito, há um custo maior e, ao contrário de outras cidades que aumentaram as passagens, há benefícios para os usuários no caso do Rio de Janeiro.

Em relação à gratuidade para os estudantes, ele ressaltou que houve uma recomendação do Tribunal de Contas do Município (TCM) de que não se fizesse o pagamento. “Ao receber essa recomendação, deixamos de retirar esse recurso da educação do município, que era o que acontecia. Era dinheiro da educação”.

Na revisão tarifária que ocorrerá em outubro próximo, que é um estudo sobre planilha de custos, o prefeito disse que pretende mudar a parte relativa à tarifa, feita a partir do custo da empresa: “Se a empresa for ineficiente, incompetente, não operar bem o consórcio, a população acabará pagando essa deficiência. Quero mudar esse modelo”.

O prefeito do Rio disse ainda que não se pode esperar a revisão tarifária para atingir a meta de 100% da frota com ar condicionado. “Nós vamos deixar perto de 100%, se não 100%, ao mesmo preço do bilhete único e isso é custo. E esse custo alguém tem que pagar”, garantiu.

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