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Reajuste das tarifas: passagens do Metrô, CPTM e EMTU passam para R$ 5

Reajuste no valor das passagens atinge o Metrô, a CPTM e as concessionárias, como a da Linha 4-Amarela, além dos ônibus operados pelo Estado, via Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU)

Reajuste nos transportes: passagens passam de R$ 4,40 para R$ 5, a partir de hoje, 1º de janeiro (Nacho Doce/Reuters)

Reajuste nos transportes: passagens passam de R$ 4,40 para R$ 5, a partir de hoje, 1º de janeiro (Nacho Doce/Reuters)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de janeiro de 2024 às 08h53.

Última atualização em 1 de janeiro de 2024 às 09h37.

A tarifa do transporte sobre trilhos em São Paulo aumenta hoje de R$ 4,40 para R$ 5. O mesmo ocorre com os ônibus operados pelo Estado, via Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Não haverá reajuste dos ônibus sob administração da Prefeitura na capital paulista.

O reajuste atinge a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e as concessionárias, como a da Linha 4-Amarela. Por isso, em casos de integração na capital paulista, apenas o valor do transporte sobre trilhos será considerado como maior, a partir de hoje. A integração Metrô/CPTM com ônibus custará R$ 8,20 para as recargas na modalidade bilhete comum.

Com o reajuste de 13,6%, os passageiros terão de pagar, em média R$ 26,40 a mais por mês no transporte sobre trilhos em dias úteis. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), alegou que, se os valores não fossem corrigidos, haveria a possibilidade de o serviço “cair de qualidade”. Partindo do Índice de Preços Ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas -Fipe (IPC-Fipe), o porcentual é menor do que a inflação de 28% acumulada desde 2020, quando aconteceu a correção anterior das passagens.

Subsídios para as passagens

Além disso, conforme o governador, para manter os subsídios que ajudam a manter as passagens ao preço de R$ 4,40, seria necessário tirar dinheiro de áreas prioritárias, como saúde, o que desequilibraria as contas públicas.

Tarcísio disse também que o governo continuará aportando subsídios e que vai gastar cerca de R$ 2 bilhões para o funcionamento da atividade. “O subsídio ainda vai ser pesado em 2024. O reajuste que está sendo aplicado não traz neutralidade para a tarifa, não traz a receita neutra. Ou seja, o Estado ainda vai aportar dinheiro para subsidiar o transporte”.

Utilização do valor antigo

Quem tiver créditos no Bilhete Único, o cartão de transporte da capital paulista, comprados antes da virada do ano, poderá utilizá-los no valor da tarifa antiga. O mesmo vale para o cartão TOP, que atende a Grande São Paulo. Isto é, se uma pessoa carregou R$ 300 em um dos cartões de transporte aceitos pelo Metrô e CPTM até ontem, ela vai pagar R$ 4,40 em cada passagem até os créditos se esgotarem.

A partir da próxima recarga, o valor atualizado, de R$ 5, começará a ser cobrado. O mesmo vale para integrações: quando o passageiro pegar ônibus e metrô, o valor será o mesmo de 2023, R$ 7,65. Os valores citados consideram a tarifa comum. Para estudantes ou demais modalidades, o preço pode variar e chegar até a metade da tarifa ou zero.

Catraca Livre

Hoje, por causa do programa municipal de tarifa zero, as catracas de ônibus terão passagem livre na capital. O mesmo deve ocorrer no aniversário da cidade, no dia 25.

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