Brasil

Randolfe e Vanessa leem seus votos contra reforma trabalhista

Randolfe, Vanessa e Lídice, além de Paulo Paim (PT-RS), pedem rejeição integral do projeto aprovado na Câmara

Randolfe Rodrigues: o senador pediu a rejeição do projeto que muda a CLT (Geraldo Magela/Agência Senado)

Randolfe Rodrigues: o senador pediu a rejeição do projeto que muda a CLT (Geraldo Magela/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2017 às 16h37.

Brasília - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) encerrou a leitura do voto em separado apresentado à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) sobre a reforma trabalhista.

Em seu voto, o parlamentar pediu a rejeição do projeto que muda a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Durante a apresentação, o senador disse que está diante "do maior assalto já tentado contra a dignidade do trabalhador brasileiro na história recente".

"Que as futuras gerações de trabalhadores brasileiros não se vejam sob a égide dessa reforma que os atirará sem proteção à cova dos leões, submetidos à precarização extrema e aos empregos de baixa qualidade", disse.

Em seguida, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) iniciou a leitura de seu voto em separado. Depois, Lídice da Mata (PSB-BA) fará o mesmo.

Randolfe, Vanessa e Lídice, além de Paulo Paim (PT-RS), pedem rejeição integral do projeto aprovado na Câmara.

O voto em separado funciona, na prática, como a apresentação de um parecer alternativo que pode ou não ser apreciado pelos demais senadores.

Paulo Paim e Vanessa Grazziotin usaram o mesmo procedimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e os pareceres acabaram sendo ignorados pelos demais membros, já que nem sequer foram votados.

Acompanhe tudo sobre:SenadoreformasGoverno TemerReforma trabalhista

Mais de Brasil

Oficial de Justiça tenta notificar Eduardo Bolsonaro, mas é informado que ele está nos EUA

Relator apresenta parecer pela rejeição da PEC da Blindagem em comissão do Senado

Governo de SP vai usar detentos do semiaberto para limpeza de ruas após fortes chuvas e vendaval

Governo dos EUA afirma que dois milhões de imigrantes ilegais já deixaram o país