Brasil

Raimundo Lira diz que decisão da Câmara foi equivocada

"A decisão da Câmara foi equivocada, pois a sessão de admissibilidade seguiu rigorosamente o rito determinado pelo Supremo", disse


	Raimundo Lira: "Foi uma decisão que tumultuou o País, a economia brasileira e o processo político. Não foi bom para o Brasil"
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Raimundo Lira: "Foi uma decisão que tumultuou o País, a economia brasileira e o processo político. Não foi bom para o Brasil" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 16h10.

Brasília - Na chegada à residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) garantiu que "não há razão jurídica" para que o processo de impeachment não siga transcorrendo normalmente.

"A decisão da Câmara foi equivocada, pois a sessão de admissibilidade seguiu rigorosamente o rito determinado pelo Supremo", disse.

Ele afirmou, ainda, que Cunha, naquela ocasião, "gozava de todas as atribuições constitucionais como presidente da Câmara". "Foi uma decisão que tumultuou o País, a economia brasileira e o processo político. Não foi bom para o Brasil", criticou.

Lira esclareceu que não foi ele, na condição de presidente da comissão especial, quem solicitou consulta à Câmara. "Apenas encaminhei solicitação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)."

Para o senador, a decisão de Waldir Maranhão de anular o processo "não tem eficácia" e que a tramitação "pertence totalmente ao âmbito do Senado".

Depois de Lira, o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PR), também chegou à residência oficial, mas não se manifestou.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilImpeachmentCâmara dos DeputadosSenado

Mais de Brasil

Paraná tem maior redução de homicídios dolosos desde 2007

PEC da Segurança deve ser votada em dezembro por comissão, diz Motta

Provas anteriores do Enem: onde baixar e como usá-las para uma revisão eficaz

Governo poderá mirar no piso da meta fiscal após ajuda do Congresso