Brasil

Racionamento será decisão técnica da Sabesp, diz Alckmin

O governador voltou a afirmar que a situação é localizada no Sistema Cantareira e que outros reservatórios estão abastecidos


	Geraldo Alckmin: governador voltou a afirmar que a situação é localizada no Sistema Cantareira e que outros reservatórios estão abastecidos
 (Edson Lopes Jr./Divulgação)

Geraldo Alckmin: governador voltou a afirmar que a situação é localizada no Sistema Cantareira e que outros reservatórios estão abastecidos (Edson Lopes Jr./Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 15h20.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 25, que um eventual racionamento de água na capital "é uma decisão técnica que está sendo monitorada dia a dia pela Sabesp". "Nós vamos decidir mais para frente", afirmou, ao ser questionado se o governo ainda poderia garantir que não haverá racionamento.

O governador voltou a afirmar que a situação é localizada no Sistema Cantareira e que outros reservatórios estão abastecidos. "Estamos frente a uma situação extremamente excepcional. E ela não é uniforme. Tem lugar que chove demais e tem lugar que chove de menos", disse.

Hoje, o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira recuou novamente e agora está em 16,9% da capacidade, ante 17,1% registrado na segunda-feira, 24, segundo informações do site da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). É a pior marca história já registrada no sistema.

A pluviometria do dia, que mede quanto choveu sobre a região, foi de 6,2 milímetros (mm). No mês, a pluviometria acumulada é de 60,7 mm, ante média histórica do mês de 202,6 mm.

Alckmin afirmou ainda que o governo já está trabalhando para utilizar os 400 milhões de metros cúbicos do chamado "volume morto" (parcela do reservatório não disponível para o uso operacional normal) do Sistema Cantareira. "Não todo ele, mas parte dele", disse.

Segundo o governador também " já está pronto o projeto das ensacadeiras, dos canais e das bombas". "Não que a gente pretenda utilizar agora, mas vamos deixar tudo preparado para o inverno, caso haja necessidade", afirmou.

Alckmin disse ainda que a primeira medida do governo para tentar evitar o racionamento foi estimular o uso racional da água por meio de bônus na conta. "Teve um bom resultado, tivemos uma economia de 2,1 metro cúbico por segundo", afirmou.

O governador deu as declarações após participar do anúncio da inclusão de dependentes químicos, em tratamento, no Programa Emergencial de Auxílio Desemprego (Frente de Trabalho).

Acompanhe tudo sobre:ÁguaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGeraldo AlckminGovernadoresPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosSabespSaneamentoServiços

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas