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R$12,5 mi são destinados ao o tratamento de doenças crônicas

O valor será distribuído entre os fundos de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal (DF)


	Médico medindo a pressão de paciente em hospital: o programa prevê atendimento médico em casa para pacientes com dificuldade de locomoção
 (Getty Images/Carsten Koall)

Médico medindo a pressão de paciente em hospital: o programa prevê atendimento médico em casa para pacientes com dificuldade de locomoção (Getty Images/Carsten Koall)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 14h34.

Brasília – O Ministério da Saúde destinará R$ 12,5 milhões ao Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). O valor será distribuído entre os fundos de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal (DF). Cada estado e o DF receberão entre R$ 175 mil e R$ 250 mil a serem investidos no fortalecimento e implementação das ações previstas pelo plano do governo. Os valores estão em portaria publicada hoje (27) no Diário Oficial da União.

Apresentado em agosto de 2011, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento de DCNT prevê ações até 2022. O objetivo é reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura de pessoas com até 70 anos de idade, em decorrência de doenças como câncer, diabetes, infarto, acidente vascular cerebral e doenças respiratórias. A meta é atingir a relação de 196 casos por 100 mil habitantes até 2022. Em 2011, a relação era de 255 vítimas para cada grupo de 100 mil habitantes.

O programa prevê atendimento médico em casa para pacientes com dificuldade de locomoção que não precisam ser hospitalizados e criação de leitos de retaguarda nas enfermarias dos hospitais para atendimento dos que ainda necessitam de cuidados depois de passar por intervenções de urgência nas próprias enfermarias.

Também prevê a implantação de unidades específicas nos hospitais para o atendimento de doentes cardíacos e de vítimas de acidente vascular cerebral e cobertura de exame de colo de útero para mais de 80% das mulheres de 25 a 64 anos de idade. Além disso, está prevista a oferta universal (100%) do tratamento para quem tiver o diagnóstico de câncer de mama ou de útero, os dois tripos de tumores malignos que mais matam as brasileiras.

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