Brasil

Questão da Samarco deve sair caro para a BHP, diz Macquarie

A Macquarie estima que as operações da Samarco no Brasil devem ficar paradas por um ano após o desastre em Mariana


	Barragem da Samarco: Samarco tem capacidade de pagar por alguns dos custos com suas reservas de caixa, mas deve precisar de um financiamento adicional, afirmou a Macquarie
 (Divulgação / Corpo de Bombeiros)

Barragem da Samarco: Samarco tem capacidade de pagar por alguns dos custos com suas reservas de caixa, mas deve precisar de um financiamento adicional, afirmou a Macquarie (Divulgação / Corpo de Bombeiros)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 21h19.

Nova York - A Macquarie estima que as operações da Samarco no Brasil, que pertence a BHP Billiton e a Vale, devem ficar paradas por um ano, após o colapso de uma barragem e o custo de limpeza da região, cuidados e manutenção da mina por um período de 12 anos deve ser de US$ 800 milhões, com mais US$ 500 milhões para cobrir eventuais dívidas, divididas entre os detentores. A

A Samarco tem capacidade de pagar por alguns dos custos com suas reservas de caixa, mas deve precisar de um financiamento adicional da BHP e da Vale durante 2016, afirmou a Macquarie.

A firma ainda aponta que os custos para os ganhos da BHP por suspender a mina da Samarco por um ano irão reduzir as estimativas fiscais de 2016 e 2017 em 6% e 5%, respectivamente.

O incidente da barragem deve provavelmente ter um impacto duradouro na reputação da BHP, apesar de não operar diretamente o projeto, informou a Macquarie. (Fonte: Dow Jones Newswires)

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasSiderúrgicasSiderurgia e metalurgiaValeMineraçãoSamarcoBHP Billiton

Mais de Brasil

Propaganda cruzada e voos diretos: as táticas do Brasil para bater recorde de turistas

Petrobras assina contrato com estatal da Índia para fornecer até 6 milhões de barris de petróleo

FMI estima que tarifaço de Trump deve ter efeito pequeno sobre o Brasil

PF deflagra operação contra grupo internacional de cibercriminosos extorquistas